ALVEDRIO DO DESTINO
Silva Filho

 
Precocemente sucumbiu a poesia
Como se fora uma rosa no estio
Tem o destino o seu próprio alvedrio
Tem o meu estro sensação de nostalgia!

A minha alma não se liga por um fio
Também não liga se me perco em fantasia
O meu poema que verdade parecia
Deixou meu peito pra tornar-se arredio!

Com muitos versos percorri lindas estradas
No acostamento fui deixando as madrugadas
Que dormiam, sem pedir, nas entrelinhas!

Os meus arquivos... entre nuvens passageiras
Guardam mensagens, não mais que derradeiras...
(Rabiscos de um coração... em poucas linhas!)