SONETO TEOLÓGICO
Se às suas fuças tão só o Nada acena
Será alucinação que mente ao tino
Ou paralaxe da alma tão pequena
Em ser rasteiro assim, tão vil, cretino?
Melhor que seja o esboço duma cena
Sonhada, o horror num Limbo por destino
Entrevisto na falta que o condena --
É o que sugere, agora, é o que imagino.
Se de outro modo é o mundo que lhe escapa
Não perde tanto quem se perde à toa...
Barqueiro à proa, ah, sim, selfie com Papa!
Passamos logo, um conto há muito escrito
E a história...quem dirá se má, se boa...
O Autor é bom, resolve seu conflito.
.