SONETO TEOLÓGICO

Se às suas fuças tão só o Nada acena

Será alucinação que mente ao tino

Ou paralaxe da alma tão pequena

Em ser rasteiro assim, tão vil, cretino?

Melhor que seja o esboço duma cena

Sonhada, o horror num Limbo por destino

Entrevisto na falta que o condena --

É o que sugere, agora, é o que imagino.

Se de outro modo é o mundo que lhe escapa

Não perde tanto quem se perde à toa...

Barqueiro à proa, ah, sim, selfie com Papa!

Passamos logo, um conto há muito escrito

E a história...quem dirá se má, se boa...

O Autor é bom, resolve seu conflito.

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Israel Rozário
Enviado por Israel Rozário em 20/08/2021
Código do texto: T7324976
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