soneto da insônia

o corpo responde

à alma cansada:

insônia azia saudade

não do que não f(l)ui

do que é e se esconde

na solidez do sonho

o desejo é o opaco

mas a alma descansa

e colhe um verso

dentro da sombra

dentro da meia noite

dentro da madrugada

onde o casulo se rompe

e o voo começa no sono

Francisco Zebral
Enviado por Francisco Zebral em 06/06/2021
Reeditado em 06/06/2021
Código do texto: T7272421
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