Em busca do passado que sorria,

contemplo a tua face e surge o grito:
–Amor, jamais me esqueça, eu necessito
das horas de aconchego e sintonia...

Imploro, quando sinto a nostalgia
do amor que foi perdido no infinito.
Aos poucos, verto a mágoa neste escrito
e crio o anoitecer na aurora fria.

Padeço, ao ver a alcova destruída —
lugar em que a impiedade da saudade
revela o que senti na despedida.

Neste fervor profundo que me invade,
sinto o fulgor no fôlego da vida...
Sou prisioneira desta castidade.

Janete Sales Dany

ATIVIDADE 
FÓRUM DO SONETO


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INTERAÇÃO COM O SONETO: 
EU PASSAVA NA VIDA
ERRANTE E VAGO

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* TRILHA XXXII -
FAGUNDES VARELLA *

T
7227589
Janete Sales Dany
Enviado por Janete Sales Dany em 09/04/2021
Código do texto: T7227892
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