Soneto na Sexta Feira da Paixão

Morto. Sensação, pesar, choro e melancolia

Lenho da cruz, resgate, de perdão veio dizer

É luz na escuridão, que por nós se viu sofrer

Nossa razão, o nosso louvor, de paz ungia!

Ressurreição. Como também o alvor do dia

Veneração, salvação, o constante renascer

A Paixão nos altares ofertada, em um ceder

O testemunho, dor e pesar. Morte que vivia

Sofrência vital... e o essencial eternamente

Deus se fez homem, o filho de afeto repleto

O Cordeiro imolado, Deus Pai Benevolente

Paz e Bem, a quem está no ser completo

No coração, no juízo, na fé. Inteiramente!

Pois, morre pro viver, vive como filho dileto...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

02/04/2021, 05'33" – Araguari, MG

Vídeo poético no Canal do YouTube:

https://youtu.be/XK0x2Sa4ZBs

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 02/04/2021
Reeditado em 02/04/2021
Código do texto: T7222018
Classificação de conteúdo: seguro