RIACHO DA MOCIDADE

RIACHO DA MOCIDADE

Nos idos em que ainda era forte,
Sobravam os hormônios da vitalidade,
E até meus cabelos pendiam pro norte,
Rindo dos sonhos pela mocidade.

Era o altruísmo a todo momento,
Perante os abismos sem olhar pra baixo,
Querendo ter sorte e contendo o lamento,
Vivendo os instantes daquele riacho.

Que corre certeiro sem ter barreiras,
E escorre nervoso pelas bananeiras,
A encher os rios em que me encaixo.

E chega em rompantes além da clareira,
Que surge vistosa como a jardineira,
Regando estrelas que brilham em facho.

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