EMOÇÃO DE PORTAS ABERTAS
Silva Filho
Chorou minh’alma copiosamente
Ao deparar-se com novo cenário
Portas abertas do Pequeno Empresário
E a vida tem seu curso renascente!
A Quarentena... que foi um calvário
Retirou o nosso ar do ambiente
E até a Natureza quedou-se silente
Ao ver o Povo sem trabalho, sem salário!
Não é demais uma hipérbole d’emoção,
Numa grandeza bem maior que o coração,
Quando ocorre o reencontro com a vida!
Que possam esses versos, estendendo a mão,
Aplaudir quem 'stá de volta ao balcão,
Servindo a seus clientes, na incansável lida!