CAOS (soneto - II)

Do fundo da minha poesia, ouço e canto

Uma inspiração em suspiros e peugadas

Da imaginação, nas sofrências magoadas

Em um pélago de devaneio e de encanto

Às vezes, um torpor de o meu pranto

Escorre pelas rimas e pelas calçadas

Dos sonetos, são saudades coalhadas

Clamor da dor que retintim no tanto

Da alma ... assim agonia, glória e luto

Poetam choro e hosana, no meu fado

Numa fermentação de um senso bruto

Então cá pelas bandas do seco cerrado

Os uivos do peito que aqui então escuto

Transforma o caos em um poema alado

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado

29, junho de 2020 - Cerrado goiano

Olavobilaquiando

Vídeo no YouTube:

https://youtu.be/-N4q-X1J40s

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 29/06/2020
Reeditado em 29/06/2020
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