Infinitivo de amor

Um amor assim tão bonito

E que nem o destino aguenta

Nasceu para ser infinito

E de amor se realimenta.

Nem a guera, fome ou doença

Faz esse amor retroceder.

Quem ama só vive da crença:

que amar é jamais morrer.

Mas, se esse amor que se tem morre,

Certamente não era amor.

E se amor foi, depois voltou,

é o que de fato decorre:

Havendo amor, nunca morre,

De fato, aquele que amou.

José Freire Pontes
Enviado por José Freire Pontes em 19/03/2020
Reeditado em 19/03/2020
Código do texto: T6891720
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