[Trigésimo segundo soneto de saudade]

Não! Não! Um trilhão de vezes não: Não sou Jesus!

Mas essa saudade

Que meu peito invade

É minha cruz

E a tua ausência, em cada uma de minhas mãos, é um prego

Uma tortura, uma tristeza

Em nada mais há beleza

Nesse tormento, que é a tua ausência, ao qual me entrego

Por onde andará meu sorriso?

Por onde navegará do punk meu grito?

Por onde voará minha alegria de viver?

É só Teu nome, Rosa dos sonhos meus, que em minha cabeça repito

E no triste deserto da vida, não tenho qualquer razão que pudesse te reconquistar para, sendo assim, novamente te ter

Pois tu, Mais sublime dentre todas as ondas de todos os oceanos, é pura, tão e simplesmente tudo, tudo, tudo o que preciso...

Mago Imperador Paulo Vinícius VII
Enviado por Mago Imperador Paulo Vinícius VII em 10/02/2020
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