DÚVIDA (soneto)

E.… uma dúvida que me atormenta

A divisão que no amor em que ando

Padeço e sofro, num vazio, quando

O perdão e culpa, a qual me alimenta

Silêncio e traição sufoquei amando

Na ânsia de querer-te sem tormenta

Ah! Como dói este olhar que ausenta

Pois, o desejar no coração não mando

Tenho o dia estonteado e sem atitude

Choro, e com que ardor eu quisera

O afeto, agora confuso e sem virtude

Sinto que prodiguei a paixão sincera

Se sofro, porque invadir-te não pude

E nas incertezas, difícil é essa espera...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

23 de janeiro de 2020, -Cerrado goiano

Olavobilaquiando

Vídeo no YouTube:

https://youtu.be/CQr2S6giYO4

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 23/01/2020
Reeditado em 23/01/2020
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