Fim dos tempos!

Longe de mim querer ser pessimista.

Como poeta tenho a obrigação,

De jamais ser “pra baixo” ou derrotista;

Ter sempre a Esperança e a Compreensão.

No entanto, sou um ser bem realista,

Não posso engolir tanta opressão

E ser mais um apático analista,

Que fica contemplando a podridão.

Tudo vai mal! Há muita negligência;

A luta pelo Bem já não resiste;

A sociedade decretou falência...

E nesse mundo, tão cruel, tão triste

Posso afirmar, com toda a veemência,

Em prol do povo nada mais existe.

Hélio Cabral Filho
Enviado por Hélio Cabral Filho em 22/01/2020
Código do texto: T6847892
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