OS SINOS
 
Foi-se o outono... A tarde é gris e fria...
Badala o sino da vetusta matriz ...
Estranha saudade... Uma agonia
Arpeja n!alma sem qualquer diretriz...
 
Procuro na mente uma sintonia
Com a verdade... Porém ela me diz
Que tristeza só tristeza irradia,
E somente com a dor ela condiz...
 
Mas, o badalo é só melancolia,
E a nostalgia segue comigo,
Por mais que busque afastá-la de mim...
 
No peito amortalho um negro jazigo
Repleto de glacial letargia
D!um  inverno que parece sem fim...
 

 
 Foto: Google
Som: Sombras ( Agustin Lara)
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"Os sinos que badalam poesias 
Lembram dias de nostalgias
São versos chorosos e tristes 
Dum amor que não mais existe".

interação do Poeta Olavo.
Valeu, poeta.
Nelson de Medeiros
Enviado por Nelson de Medeiros em 02/07/2019
Reeditado em 05/08/2019
Código do texto: T6686455
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