Insegurança

Depois de tantas certezas,

Eis que surge a insegurança.

Percebi que ela surge de mansinho,

E, aos poucos, mina toda a esperança.

Essa se aproveita de quase tudo,

E nos fere como um objeto pontiagudo.

Seja pelo jeito ríspido de se falar...

Ou pelo tempo que não dispomos para nos abraçar.

E, com a correria do dia-a-dia,

em meio a um sensação de estranha covardia,

Ainda mais distante me sinto...

No fim, pode ser que seja apenas meu instinto,

Me pondo a esse momento perlustrar,

Para um futuro triste enfim poder evitar.

Poeta Sulmineiro
Enviado por Poeta Sulmineiro em 19/06/2019
Reeditado em 19/06/2019
Código do texto: T6676381
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