[Vigésimo-oitavo soneto de saudade]

Eu sou um homem atormentado

Por um grande amor ausente

Pelo medo do futuro, pelas dores do presente

E pelos fantasmas do passado

Meu coração não vê mais alegria

Sou como um peixe no anzol

Faça chuva ou faça sol

Seja noite ou seja dia

Tenho uma maldição

Que carrego

No peito

Mas não me entrego

Mesmo que essa dor não tenha jeito

Pois ainda tenho muito o que andar por esse chão...

Mago Imperador Paulo Vinícius VII
Enviado por Mago Imperador Paulo Vinícius VII em 29/01/2019
Reeditado em 06/02/2020
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