[Vigésimo-quinto soneto de saudade]

Há um demônio morando em meu peito

E esse demônio é a saudade sua

Lembro de você toda nua

E de como você ficava sem jeito

Vendi minha alma ao Diabo

Para ter de volta o teu amor

Para no inferno do meu ser voltar a nascer uma flor

Como no mais belo jardim cercado

Lúcifer gargalhou de mim

Abraçou Jesus e ambos riram da minha cara

Pois de nada vale a minha alma para eles

E essa doença, essa saudade que em mim não sara

É motivo de piada deles

E se tu não voltares, será sempre assim...

Mago Imperador Paulo Vinícius VII
Enviado por Mago Imperador Paulo Vinícius VII em 28/01/2019
Reeditado em 06/02/2020
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