[Décimo-sétimo soneto de saudade]

Por vezes me sinto culpado por me sentir feliz

Com tanta fome, guerra e miséria no mundo

Mas sei bem que lá no fundo

Você é a única coisa que eu sempre quis

Naufragado nesse oceano

Que é a sua falta em mim

Não vejo para essa dor um fim

A cada instante, minuto, hora e dia do ano

Meu sangue deixa rastro por onde passo

Sangue das lágrimas que por ti derramo

E todo dia passo em frente a sua casa

É seu nome que em meus sonhos eu chamo

Eu que sou essa ave sem asa

Que para as ondas do mar canta cânticos de saudade e dor sem jamais perder o compasso...

Mago Imperador Paulo Vinícius VII
Enviado por Mago Imperador Paulo Vinícius VII em 25/01/2019
Reeditado em 06/02/2020
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