SONETO AO BANDO ERRANTE

Se o povo já não pensa tão estreito,

Não quer saber da foice e do martelo,

Dispensa bando em rubros tão singelo,

Perdido O Chefe, a estrela, o brio e o pleito.

Há quem lamente, há quem diga "Bem feito!"

Dos que, sem rumo após um tal flagelo,

Aprendem, como que num pesadelo,

Que o povo dessa terra é bom, direito.

A quem resista, o verso aqui não falha,

Desenha à mente mais obtusa e lerda

A comuna do cúmplice petralha.

E o bando segue chafurdando em merda

Tomando o bem por mal, tudo achincalha,

E o mal aqui tem nome certo : Esquerda.

...

Israel Rozário
Enviado por Israel Rozário em 20/11/2018
Reeditado em 20/11/2018
Código do texto: T6507274
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