VERSOS TATUADOS (soneto)

Corpo do soneto, em versos tatuados

A poesia em delírio, e a mão a poetar

Impulso que pulsa, sonhos sonhados

E vida, em cada estrofe o vário estar:

Do beijo, do laço, desejos desejados

A fé ao nosso lado, ajoelhada no altar

Ah! e o amor nos corações acordados

Em perfumes que nos fazem embalar

A inspiração: - messe e dádiva, tributo

Pra alma, semeando e colhendo fruto

Hóstia da ideia em purgação. Pensar!

E assim, saudades: - dolorosa rama

Que pelos versos, chora e derrama:

Quimeras e sorte, na pele a versejar!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

2018, novembro - Cerrado goiano

Olavobilaquiando

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 13/11/2018
Reeditado em 30/10/2019
Código do texto: T6501422
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