ASSIM QUISERA, EU (soneto)

Assim quisera eu, outra sorte

Ter o agrado dum amor afora

Sem o silêncio jaz de outrora

Onde o eu a alguém importe

De sol à lua, da vida à morte

O tempo veloz, age: e, agora

Se fico ou se vou dali embora

Nas asas dum sonho aporte

E logo, aquele: o ter podido!

Partido na saudade que chora

Chapada numa vil recordação

Assim, eu, poeto aqui perdido

Ideando! Devaneando na hora

Saudoso de ti: ignota paixão...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

Outubro de 2018 - Cerrado goiano.

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 08/10/2018
Reeditado em 30/10/2019
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