Aglutinado ao mal do subterrâneo

Aglutinado ao mal do subterrâneo

Rastejando os bosques do medo

Entre as sombras de etérico segredo

Forrado por ossos e crânios

E pelos traumas nos tornamos azedos

Por multidão de flagelos simultâneos

Desdenho do nirvana momentâneo

Pelo fim de sombrio enredo

Vou confiante até o fundo do poço

Com a lâmina gelada em meu pescoço

Vencido pelo mal que me assombra

E o chão é tomado por sangrento vinho

Vou partindo como sempre vivi, sozinho...

...somente a companhia de minha sombra

Thiago Araujo
Enviado por Thiago Araujo em 17/09/2018
Reeditado em 17/09/2018
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