Escombros - soneto

Amontoados de destruições ao relento. Inerte vazio!

Destroços, que nunca o tempo lépido e implacável.

Saberá ou tentara reconstruir, ou recompor em todo.

Abandonados estão agora solenes perdidos no espaço.

No arquivo perpetuo do tempo, que corre e esvai-se.

Em sonolentas horas magicas, petrificadas, que acabam.

Que não atrai os finos desejos do dantes, acreditado.

E jubilados em montes aguçados a perpetuassem, só!

Que por certo agora, listados em róis, sem valores.

Continuarão a contar no tempo do nada, saudades.

Que ficaram em mediais aos entulhos, como feridas.

Abertas sagrando o sacrifício, do que foi construído.

Tantas horas enraizaram esperanças e fés, afinadas.

Envolvendo todos os argumentos, de dias prósperos