Demônios do fogo

No desperta da fosca alienação

Como um carvão que crepita na fornalha

Tornando os fracos, no limiar da falha

Encolerizado, na fúria de um vulcão

Põe o franzino, o débil em combustão

Põe no pequeno espirito de batalha

Pavimentando uma firme muralha

Na essência embriológica de um dragão

E os engenheiros do mundo moderno

Abriram as portas para o inferno

Em um deslize de seu próprio jogo

E se desviam de um rio de lava

Aterrorizados com esta fúria brava...

...e pelos demônios ocultos no fogo

Thiago Araujo
Enviado por Thiago Araujo em 28/04/2018
Reeditado em 08/06/2018
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