Tentei falar de amor, decerto...
Tentei falar de amor, decerto...
...subestimei o escuro desse abismo
No meu amargo, tétrico fatalismo
Quis dar um alívio ao meu desconcerto
Quis um sorriso em um mundo coberto...
...de depressão e mágoas, derrotismo
Na esperança débil do otimismo
De quem vaga por tempos em um deserto
E na esperança vã eu me aprofundo...
...nas profundezas de meu submundo
Tão vulnerável ao horror do breu
Buscando qualquer rastro de alegria
Em frustração, em lúgubre agonia
Exumando o túmulo de quem já morreu