XENHENHÉM

*Elias Alves Aranha

Em Cuiabá tive um xodó,

Que me deixou xexé,

Xucro de matar de dó,

Que flutuava no xamamé.

Sua xeura é coisa medonha,

Se pincha, se xinga, se bate,

Seu charme é coisa enfadonha,

Quase me dá o xeque-mate.

Não vem com o seu xaveco,

Sempre pintando os canecos,

A me fazer xaropada...

Com a sua mania de mandona.

O meu coração já tem dona!

Siga com Deus a sua estrada

Elias Aranha
Enviado por Elias Aranha em 05/02/2018
Reeditado em 17/09/2023
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