A morte

O espelho dos olhos, tu quebras

a imagem contida, tão triste

pesa o sonho em tuas pálpebras

se é que teu sonho existe.

Desperta, no toque de veludo

penso no beijo e como um bêbado

esqueço, recuo e fico mudo

para não ser refém do teu medo.

E me pedes amor no imprevisto

amor eu tive, confesso, um misto

de tudo que existe de bom...

Sabei que levo algumas rosas

para a morte que não tem horas

se aproximando como um lindo som...

Chagas Neto
Enviado por Chagas Neto em 19/11/2017
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