ESCULTURA AMARELA

Vejo-a assim, escultura poética amarela,

Faz-me renascer, aflorar as cinzas mortas.

Destilada, barriga trincada e, caso com ela,

Exposição secular, esculpida entre portas.

Genitália triangular, escorre o mel da boca,

Cobre, consome, o tesão acima do divã.

Marca minhas costas, não há amanhã...

É hoje... eu vou te deixar ainda mais louca.

Quero assim: --- lento, ligeiro e silencioso;

Champagne, taças de vinho sobre a mesa.

Liga o som, põe música de Elba Ramalho...

Contrai no membro!... ficaste'o cabelo grisalho!

Engole profundo!... --- deixe de lado incerteza;

Nosso café da manhã és tu, a sobremesa.

Wesley Moraes
Enviado por Wesley Moraes em 11/11/2017
Código do texto: T6168787
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