Quero formar na terra um pandemônio

Quero formar na terra um pandemônio

Ver tudo o que eu amo sepultado

Eviscerar seus corpos como gados

E saciar minha sede de demônio

Edificar um macabro manicômio

Fazer do mundo vil e desgraçado

Quanto as carcaças dos sacrificados

Dar ao diabo como patrimônio

E sobre os gritos de dor e lamento

Vê-los partir como poeira ao vento

Vê-los caindo para o nunca mais

Nesse mar de sangue, nessa treva

Enquanto a escuridão se eleva

Coroasse o rei da falsa paz

Thiago Araujo
Enviado por Thiago Araujo em 27/10/2017
Reeditado em 28/10/2017
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