Soneto da doce ilusão

Se te rogas sono bandido

É falta que faz meus olhos nos teus

Um semi-paraíso perdido

Nas ilusões impostas por Morfeu.

Quem dera ser perfeição

Sem nebulosidades pairando

Iniciando no beijo-perdição

E no mesmo me acabando.

Quando acordas em contemplação

É molecagem do teu instinto

Que não te deixas tocar em pura ação

E eu que nada quisera a não ser o amor

Divido minhas noites com meu vinho tinto

Pra que ele alivie meu peito em dor.

Gisely Poetry
Enviado por Gisely Poetry em 13/09/2017
Código do texto: T6112739
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