Mentir falando a verdade.

Acelerado, com o pensamento insistente.

Talvez, eu seja deveras um desvairado,

Que apesar de estar sempre tão feliz.

Não consegue nunca se ver contente!

Mas, não vejam tal poema como desabafo,

Eu, estou apenas cheio de todos os sacos...

De ver tanta gente que se diz pensante,

Nunca ter nada que se aproveite na mente!

Com a evidente certeza de não ser daqui,

E de não me encaixar em nenhuma parte.

Escrevo, sem me preocupar com a verdade!

Principalmente, a que não advém de mim!

Por isso, eu agora estou sempre cansado,

De falar a verdade, mas tendo que mentir.

Uil

Elisérgio Nunes
Enviado por Elisérgio Nunes em 13/09/2017
Reeditado em 13/09/2017
Código do texto: T6112543
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