Dois sonetos à setembro

Soneto de Setembro

Setembro chega com etéreas asas,

insinuando-se por entre os resquícios

marchetados nos beirais das casas,

do mês de agosto e os seus suplícios.

Já é mais claro e luminoso o dia,

já se anuncia a profusão de cores

que romperão, transbordantes de magia,

na seda pura das pétalas das flores.

Setembro chega qual doce quimera,

a brisa é leve e faz bailar as borboletas,

o sol é tépido, aquece e beija a alma...

Setembro chega anunciando calma,

e Deus retarda a areia na ampulheta,

pra preparar as pompas da primavera...

Manhuaçu, MG, 01 de setembro de 2017

Setembro em Soneto

Pra preparar as pompas da primavera

Deus retarda a areia na ampulheta,

as crisálidas libertam as borboletas,

e as cores brotam qual doce quimera...

O sol é tépido, aquece e beija a alma

e a seda pura das pétalas das flores,

num evolar de sonhos e de calma

já se anuncia a profusão de cores...

Setembro chega trazendo harmonia,

logo estará transbordando sua magia

e derramando-a pelos beirais das casas...

Já é mais claro e luminoso o dia,

já se vislumbra a face risonha d’alegria...

Setembro chega com etéreas asas...

Manhuaçu, MG, 06 de setembro de 2017

Aleki Zalex
Enviado por Aleki Zalex em 02/09/2017
Reeditado em 08/09/2017
Código do texto: T6102284
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