MEMÓRIAS OFUSCADAS

Memórias como os sopros na janela

São fragmentos do meu inocente amor

Que encontrei sob as pétalas da flor,

Escolhi entre tantas... somente ela!

Aqueles lábios na face em rubor,

Me deram incontáveis caravelas

Onde naveguei sobre as ondas belas

Formadas num sorriso encantador!

Ainda sob lentes, nela o olhar existe.

Se o mal a natureza lhe fizera,

Eu não pude sentir, quando, triste,

Estive em outro mundo, em outra era;

Tudo ficou distante e assim persiste:

Saudade que não lembro, já não espera!

Thiago L Gomes
Enviado por Thiago L Gomes em 29/08/2017
Reeditado em 13/09/2017
Código do texto: T6098901
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