RIS D'ESCÁRNIO...
De escárnio... Era o riso em tua boca!
Plantando em mim imensa tristeza...
Ingrata, não pões as cartas na mesa!
Contudo... Tornas minha vida insosa...
De dor em dor o viver, vai ficando roto!
Perdendo assim o brilho, o encanto...
Padeces tu... Talvez do mesmo tanto!
Deste pobre que vive... Quase morto...
Não te entregas, da paixão, ao fervor!
Mas os olhos tristes dizem o contrário!
Falta-te calma, leveza, serenidade...
De certo, não carregas tanta maldade...
Transbordas dor, mas ris d'escárnio ...
Trazes porém, o espírito repleto d'amor!
Carlos Silva
Pedro Avelino - RN - 23/08/2017.