DEVIL
 
Às Prostitutas
 
Como na pompa de um jubileu de diamante
De rainha, desfilando suas cochas deslizantes,
A periferia sobe para exaltar sua grandeza.
Flores da estação para prestigiar sua realeza.
 
Por ser real, nobre, pode também ser compreensível,
Daquilo que a razão leva até o último juízo.
A sua árvore oposta a teu fruto busca com frequência,
Encerram-se na cocaína dos seus braços como dependência.
 
Tens os candelabros das madrugadas vazias,
À espera melancólica do último príncipe do dia,
Cai ao cansaço, mas sua beleza permanece ainda.
 
Vai dama fria! Vai ser rainha no seu outro mundo! ...
Sai desse mundo num descanso profundo

E volta quando mais uma vez estiver demônia de Tudo.





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Agmar Raimundo
Enviado por Agmar Raimundo em 20/08/2017
Reeditado em 20/08/2017
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