Quem eu era.

Não lembro mais do teu rosto,

Atribuo isso ao tempo passado.

Quando tu me fizera vassalo,

Do meu próprio sentimento...

Todas às vezes que eu penso,

Em tanto amor disprendido...

Não lembro mais do rosto lindo,

Que só existira no pensamento!

Como quem esquece não lembra,

E quem ver às vezes não enxerga

Eu fui deveras um ser tão piegas.

Quis amar-te em todo instante,

Mas, mesmo não tendo chance.

Te consegui mostrar quem eu era.

NUNES, Elisérgio.

Elisérgio Nunes
Enviado por Elisérgio Nunes em 18/08/2017
Reeditado em 18/08/2017
Código do texto: T6087159
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