Racionalização do amor do Pai

Por vezes, julgo saber de sentimentos,

Dos quais o amor é o meu livro publicado.

Julga-me, inobstante, o vulgo equivocado,

Aduzindo-vos meu ralo envolvimento.

Não - a ninguém! - negarei que pouco o tive.

Até estou em acordo que isto é errado,

Haja vista à célere noção: se vive.

"Quem o amor achar sabê-lo é Deus!", malgrado

Rematou-me um velho amigo, teimoso.

A fim de me refirmar devoto ao Pai,

Juro que nessa... ignomínia eu me bastei.

Mas não por mais que vis segundos ao gozo

Da cruel inobservância nossa: - notai

Que amados somos por Deus, e disto eu sei.