CELESTE

Ó, Celeste! És o teu lânguido sonho

Que me integra a amplitude deste véu?

Tornando-se uma apoteose alçada ao céu...

Ou serás uma ilusão o que a ti suponho?

Sinto tua repressão neste pincel

Que não define o lado mais risonho,

E nem colore a face do enfadonho;

Deixando tudo incerto, quiçá ao léu!

Mostre a cor do teu nobre sentimento

Guardado à chave no colo materno,

Não faça do meu ser o teu tormento!

Quero o além do que nos torna fraterno,

como um Empíreo - sem haver lamento -,

Fulgindo nossos sonhos pelo eterno!

Thiago L Gomes
Enviado por Thiago L Gomes em 03/07/2017
Código do texto: T6044857
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