Morte anunciada

O que agora me adoece

não é a força contra mim,

nem saber que pouco restará

de nós quando você se for;

Essa febre que não aquece.

Invade e estoura os tubos

com o vazio de não te ver

nos rostos da multidão.

Não é uma doença

a ser curada,

nem luta a vencer.

Que o vazio me vença

numa declarada

vontade de não viver.