MORRER DE AMOR

Tem dias que de noite não tem jeito

Acende a luz dos nossos sentimentos

E a gente se sucumbe à voz do peito

E os olhos nos permitem os contentos.

Um ritual então antes do leito

Liberta-nos dos nossos pensamentos

E fecha a porta para o preconceito

Os ais passam a ser os argumentos.

Um dois em um se faz abrasador

E se confundem caça e caçador

Num ardor desmedido sobre a cama.

Entre afagos, gemidos e suspiros...

Nossos beijos são mais letais que tiros;

Morrer de amor é tudo quando se ama.

* Grato, belíssima interação:

NOSSO AMOR

Abro os braços e me entrego,

ao teu ardor desmedido.

Que fazer? Nunca me nego,

ao ritual de Cupido.

Entre beijos e gemidos,

aos poucos me aquieto, sossego.

Abro os braços e me entrego,

ao teu ardor desmedido.

Na certa és meu alter-ego,

à minha imagem esculpido,

podes ver, pois não és cego,

nosso amor é protegido.

Abro os braços e me entrego.

(HLuna)

Kid verso
Enviado por Kid verso em 19/06/2017
Reeditado em 19/06/2017
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