MORRER DE AMOR
Tem dias que de noite não tem jeito
Acende a luz dos nossos sentimentos
E a gente se sucumbe à voz do peito
E os olhos nos permitem os contentos.
Um ritual então antes do leito
Liberta-nos dos nossos pensamentos
E fecha a porta para o preconceito
Os ais passam a ser os argumentos.
Um dois em um se faz abrasador
E se confundem caça e caçador
Num ardor desmedido sobre a cama.
Entre afagos, gemidos e suspiros...
Nossos beijos são mais letais que tiros;
Morrer de amor é tudo quando se ama.
* Grato, belíssima interação:
NOSSO AMOR
Abro os braços e me entrego,
ao teu ardor desmedido.
Que fazer? Nunca me nego,
ao ritual de Cupido.
Entre beijos e gemidos,
aos poucos me aquieto, sossego.
Abro os braços e me entrego,
ao teu ardor desmedido.
Na certa és meu alter-ego,
à minha imagem esculpido,
podes ver, pois não és cego,
nosso amor é protegido.
Abro os braços e me entrego.
(HLuna)