O silêncio do adeus

Ainda que me chames pr'onde fores

Não seguirei pegadas dos teus passos

Não hei de ser um lânguido em colapsos

Fomos amantes, mas jamais amores!

Cúmplices, talvez, dos mesmos fracassos

Quiçá da vida levaremos cores

Mas espetamos nossas lindas flores

Que coloriam nossos bons abraços

Ao fim, há de herdar em nossas mentes

As duras falas, que em verdade, mentes

Até o silêncio ecoar depressa

Fingimos ser aqueles que não somos

Então nos resta descobrir aos sonos

Quem será este ou quem seria essa.

RNetto
Enviado por RNetto em 09/05/2017
Código do texto: T5994111
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