Não! Não estamos livres da maldade
Não! Não estamos livres da maldade.
O sangu’inda não cai mas se esparrama...
Verte de cada sonho, pela rama,
Pela calçada e pedra da ruindade...
A vida para e pulsa por piedade
Lambe, sozinha as gotas desse drama
Veste seu trapo rubro de madama
Casta atirada ao léu na ociosidade...
Sem choro escorre o sangue de valentes
Sem riso a vida corre para o fim
O risco do bolor está presente.
O sonho dorme o sono de pedreira
Que acorda ao som estúpido de bomba
Calçada morta e vida sem bandeira.
Não! Não estamos livres da maldade.
O sangu’inda não cai mas se esparrama...
Verte de cada sonho, pela rama,
Pela calçada e pedra da ruindade...
A vida para e pulsa por piedade
Lambe, sozinha as gotas desse drama
Veste seu trapo rubro de madama
Casta atirada ao léu na ociosidade...
Sem choro escorre o sangue de valentes
Sem riso a vida corre para o fim
O risco do bolor está presente.
O sonho dorme o sono de pedreira
Que acorda ao som estúpido de bomba
Calçada morta e vida sem bandeira.