Não! Não estamos livres da maldade


Não! Não estamos livres da maldade.
O sangu’inda não cai mas se esparrama...
Verte de cada sonho, pela rama,
Pela calçada e pedra da ruindade...

A vida para e pulsa por piedade
Lambe, sozinha as gotas desse drama
Veste seu trapo rubro de madama
Casta atirada ao léu na ociosidade...

Sem choro escorre o sangue de valentes
Sem riso a vida corre para o fim
O risco do bolor está presente.

O sonho dorme o sono de pedreira
Que acorda ao som estúpido de bomba
Calçada morta e  vida sem bandeira.
 
 

 
 
 











 
MVA
Enviado por MVA em 23/04/2017
Reeditado em 24/04/2017
Código do texto: T5979466
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