O sonho nos Campos Elísios. O rio Mnemósine – Efidríades (soneto IX)
Adormeci! Envolto das correntes
que, traziam sob as dúvidas oníricas,
melodias extasiadas... já empíricas!
E os jardins sumiam sem os precedentes,
sem cinzas, e sem flâmulas ardentes!
Tudo estava disperso, preso e inerte
entre a inundação d'um branco celeste.
Não se via nem fascínio nas nascentes!
Sentia-me flutuar nos campos de Fava
vendo as ovelhas que quase não eram.
Eu percebi que perto d'um rio estava
- onde todas as luzes reverberam -,
e uma sensação de que a água clareava
as lembranças também... o que fizeram?