Na imensidão da noite...

Mãos cruzadas debaixo da cabeça,

olhos atentos focalizando o infinito,

pedindo que um pensamento apareça

que transforme o mal em bendito…

Em certas noites, como esta agora,

sinto a saudade doer como moléstia,

e gostaria de jogar a dor pra fora,

sorrindo, esquecendo a angústia…

Enquanto o sol brilha durante o dia,

não sinto toda esta imensa solidão,

e nem procuro uma resposta clara…

Mas, a noite me tira toda a alegria,

no muro da saudade não tem portão,

e pra esconder, visto minha máscara…

Jurema Harder

St. Gallen, Suíça

22.02.2010

Jurema Harder
Enviado por Jurema Harder em 22/03/2017
Reeditado em 10/08/2017
Código do texto: T5949066
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