GUERRA DOS DOUDOS – II

______________________ Ah, Guernica foi pintada com tiros de tinta!...

*** gajocosta ***

Oh! Espantos universais pelo uni-versus!

É preciso subir a torre! Diz o otário...

Vozes de ti, minha vox em toneis vários,

Nada dizem dos holocaustos diversos.

São dez milhões de doudos na trincheira

Tudo se vê na paisagem cinza, cem lógica!

Comandante com suas adagas biológicas,

Ante os olhares do polvo com olheiras.

Dum extremo a outro, poetastro sentado

No penedo à mercê do próximo invento...

Das guerras cabais dos gênios sensatos.

Ah, guerra-dos-doudos nos cantos do mundo

Obra dos hombres em moinhos-de-vento...

Na passagem secreta dum poço sem fundo?!

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Que prazer tê-lo nessa guerra nobre FCunha, lógico, guerra pela pax eterna! Assim meu amigo vamos tentando decifrar o enigmático homo sapiens, será que é tão sapiens assim caro poeta? O palco é todo seu paraibano arretado de bom. Rsrs!

POLVO CEGO E SEU MUNDO DOUDO

Embora doudo, também nasci nu,

Na mesma maluquice e engrenagem,

Para encarar preciso ter coragem,

De ser o certo mesmo que doú.

Nascituro antes do tempo, cru,

Preso nas artimanhas da voragem,

Mas mesmo assim sem obter vantagem,

Da triste imagem, praga de urubu.

Cá fora d'água um polvo olha tudo,

Usando os seus tentáculos, mas contudo,

Finge não ver o fim da combustão.

Assume a tal loucura, faz um rogo,

Até ser consumido pelo fogo,

Sendo o doudo maior da ocasião.

____________ Com aplausos, fazendo parte dos doudos, do nosso mestre maior Gilberto Oliveira.

Jampa ______ Fernando Cunha Lima ____ 11-03-2017 _____________

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### REGISTRO DARWIN NO AGRESTE ###

Embora, afiando o bico adunco,

Plaina em proezas, antes do mergulho,

De longe enxerga o fogo no entulho,

Catando a presa na moita de junco.

Ao meio, no réptil faz o trunco,

Quando o mesmo rasteja sem barulho,

Ao vento da caatinga sem marulho,

Soprando na puera o seco arunto.

A ave voejando soberana,

Vê o camundongo entre a cana,

No encontro mortal, cobra e preá.

Desce a águia célere altaneira,

Pousa e espia sobre a ribanceira,

E destrói a coral, o carcará.

____________ Ao poeta Gilberto Oliveira, águia do agreste poético do RGN. Fernando Cunha Lima 12-03-2017 __________________________

Ah, meu caro amigo Fernando, desta feita, humildemente me ajoelho sobre o lajedo e te agradeço também sonetando. Obrigado de coração por este momento... pax de spiritus sempre mestre!!!

### NO TERREIRO DA USINA DE F Cunha Lima ###

Saçarico as asas nessa serra nordestina

Ajoelho-me sobre a pedra, amolo o bico,

Sei das minhas angústias nesse pico...

Belisco a rapadura-poética do F C Lima!

Voo-me feito vem-vem nesse paço sem fim

Na busca da usina secreta de fazer soneto,

Dizem que o dono usa chapéu e gibão preto,

Vez por outra encarna o espírito de Darwin.

Todavia, és hombre de verve extraordinária

Consciência límpida , uma visão de lince...

Nenhum corifeu é páreo para a sua ária.

Vamos todos na mesma arca neste universo

Quiçá, reinventando os projetos de Da Vinci...

Na vã tentativa de entender a vitae em versos.

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Quem dera mestre Jacó Filho! Toda humanidade nesse conluio noite e dia simplesmente pela guerra poética. Tudo na pax, alegria e amizade... quem viver verá nobre poeta! Obrigado meu amigo!

### GUERRA POÉTICA ###

Com cega inspiração, em palavras pisei,

Na trincheira fria que doudos declamam...

Recrutei verbos, onde os rios se banham,

Pra entrar na guerra e sem querer ser rei...

Usei adjetivo quando carreguei as armas,

E armadilhas de letras, servindo de vigia,

Usavam conjunções quando alguém caia,

Cego pelos advérbios, que já nem se fala...

Para o doudo perdido criei um prenome,

Incluso no dicionário com tanto sucesso,

Que virou deputado e mora no congresso...

Da lua ouvi gritos, pra que eu abandone,

Essa guerra poética, que recria o inferno,

Mas tão delicioso, que se faz inconfesso...

____________ Parabéns! E que Deus nos abençoe e nos ilumine... Sempre... __________________________________________________

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Mardielli! És uma guerreira de arrepiar, agouro nem pensar... viu douda!? Rsrs! O palco é todo seu, fique à vontade pra mandar balas... ops! Bala-poética pela pax, união e amizade. Valeu pequena poetisa de grande talento!!!

Aqui todo doudo se achega

Assim também é na trincheira

Uns vestidos de penas

E outros cheios de olheiras.

Pois já está faltando balas

Pra meter na cartucheira

Nesse palco dos doudos

Cada um toca a sua trombeta.

____________ Nossa poeta! Que diabo é dez rsr! Nem eu sei o que é isso. Sujou poeta. Eu postei um agouro. Abraços ___________________

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Nada de atrasado grande George! Queira deus que essa guerra jamais tinha fim, lógico a guerra-poética entre aqueles que inda acreditam na poesia como um bálsamo aliviador pra tantas dores dessa bendita humanitas sempre à mercê da hipocrisia, egoísmo, delírio e afins. Minha gratidão fera por vossa brilhante interação... pax e lux amigo!

Atrasado, eu cheguei,

No meio da artilharia;

Nesta imensa confraria,

Belos versos encontrei

E este risco correrei:

Deixo os meus em redondilha,

Como entrando na guerrilha;

Posso até ser semidoudo

Mas nesta guerra de doudos,

Doudo é quem não compartilha.

____________ Antes tarde que nunca, não pude me privar de entrar neste evento, épico... Um forte abraço!... _________________________

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Te garanto Norma Aparecida, por cá louco é quem não adentra nessa sana loucura... mas há controvérsias minha cara poetisa. O palco é todo seu, sempre minha gratidão pelo espetáculo.

NESTA LOUCURA DOS DIABOS

GUERRAS SANTAS INDEFINIDAS

NÃO HÁ PAX, NESTES FIAPOS

GOZAM DE VIOLÊNCIA PÉRFIDAS

NÃO HÁ NENHUMA ESPERANÇA

ALMAS FILHOS DA TEMPESTADES

NÃO HÁ RESPEITO PELA CRIANÇA

VOU IMPLORAR PARA POTESTADES

APRENDER O AMOR É TAMBÉM APANHAR

MAS O ÓDIO É BEM DISSEMINADO

COM ISTO QUEM É QUE VAI GANHAR

O SER HUMANO INDA TÃO DESALMADO?

____________ NÃO SEI SE ESTÁ CERTO, MAS ADOREI AS INTERAÇÕES E ME ATREVI FAZER UMA TAMBÉM...OS VERSOS NASCEM... ____________

Gilberto Oliveira
Enviado por Gilberto Oliveira em 11/03/2017
Reeditado em 17/03/2017
Código do texto: T5937924
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