Soneto do amor real

Não posso te dar o que não tenho

Então não prometo o sol e o mar

No que depender do meu empenho

Terás amor eterno o tempo que durar

Te darei carinho manhã, tarde e noite

De mansinho, calmo, e as vezes viril

Roubarei teus beijos com açoite

Sempre com surpresas, mas nada hostil

Os nossos caminhos traçaremos à dois

Buscando viagens e boa diversão

Sem deixar conforto e paz para depois

Que enquanto dure, seja infinito

E quando acabe nos sobre respeito

Só assim o amor será real e bonito.

06/03/2017