O sonho nos Campos Elísios. O Joio e o Trigo – Epigéias (soneto IV)
Meus dedos seguravam a energia
d'um Trigo áureo, a gênese sem lamúria,
trilhando por um cerne leal a incúria
indo aos galhos suspensos da logia!
Eu caminhava e o Joio trazia astenia;
e uma manifesta presença na dúbia:
Firme na espreita, livre da infortúnia,
lançava seu perfume e assim sumia!
E no Trigo havia a suma da irmandade,
tanto a ventania fria que me acolheu
como quem presenciou toda a verdade!
Verdade em que brotava um apogeu
entre o encéfalo da maturidade,
e o Trigo pelo Joio... só feneceu!