O sonho nos Campos Elísios. O Joio e o Trigo – Epigéias (soneto IV)

Meus dedos seguravam a energia

d'um Trigo áureo, a gênese sem lamúria,

trilhando por um cerne leal a incúria

indo aos galhos suspensos da logia!

Eu caminhava e o Joio trazia astenia;

e uma manifesta presença na dúbia:

Firme na espreita, livre da infortúnia,

lançava seu perfume e assim sumia!

E no Trigo havia a suma da irmandade,

tanto a ventania fria que me acolheu

como quem presenciou toda a verdade!

Verdade em que brotava um apogeu

entre o encéfalo da maturidade,

e o Trigo pelo Joio... só feneceu!

Thiago L Gomes
Enviado por Thiago L Gomes em 22/02/2017
Código do texto: T5920747
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