SAUDADE DA GENTE...
Era o meu olhar de todo inocente...
Cheio de ternura, amor e carinho!
Esperando a indicação do caminho...
Que deveria trilha dali pra frente!
Era brando o riso, quase inocente...
E chagas profundas doíam no peito!
Depois que abandonado está o leito...
Que fora o palco pro amor da gente!
Desejos vorazes e... Beijos ardentes...
Que nos consumiam as forças, a vigor!
E muitos encantos, vestiu nosso amor...
E eis que de repente o destino cruel...
Deposita em meu peito o gosto do fel!
E... Acaba comigo a saudade da gente...
Carlos Silva
Pedro Avelino - RN - 22/02/2017.