O sonho nos Campos Elísios. A morte e o sono – Neféles (soneto III)
Fogem minhas memórias, e os pudores
vêm e vão, para o junco das colinas...
e Hypnos dá o sono às flores matutinas;
Thanatos dá a morte sem palores!
Nas Papoulas o olor da confissão
demonstra ser um símbolo profundo;
na minha mente tudo já confundo:
entre a brisa celeste à solidão!
A morte! Segue lânguida os meus passos
e o sono, deleita-se nas estrelas...
À noite, emerge o fogo das lareiras
e a Mãe Anu conta estórias sobre os laços,
tão etéreas quanto as nuvens pela terra;
com sonhos de Morfeu, livres da guerra!