SONETO DO AMANHECER (Brasília)

No horizonte contornado de talho semoto

Amanhece Brasília no céu azul acobreado

De sua plataforma és encanto do cerrado

De mistérios, infinito, onde nada é imoto

Nesta imensidão dança o belo imaculado

Onde a vida é diversidade e heterozigoto

E a pureza cúmplice ao admirável devoto

Este alvorecer do planalto tão denodado

As nuvens se desenham no plano piloto

Em detalhes o horizonte se faz empanado

E o sol adentra a janela, assim, tão maroto

A manhã acorda em um sonoro musicado

Do homem, de pássaros aqui boquirroto

Num espetáculo aos sentidos tão arrojado

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

Fevereiro de 2017 – Brasília, DF

Canal do YouTube:

https://youtu.be/ofLJ9BPLouk

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 18/02/2017
Reeditado em 17/02/2024
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