In-sólito solo das cinzas...

Há traças traiçoeiras no pantanal...

Antes era um bosque, agora cinzas,

Inda cacho de guaxinins ranzinzas,

No veredicto do juiz, o dito é banal.

Grande é a vagabundagem na matriz

Indivíduos insólitos sobre a babel...

Nesse ínterim os rascunhos no papel,

Do disse me disse do ator e a meretriz.

Por um triz a atriz se livra da agonia...

Nesse ensejo da gênese da melancolia,

Numa terra cem vintém nem ninguém.

Remediar a ferida não faz mui sentido...

Às cinzas voltaremos! Bem diz o bendito

E, tudo às claras na carranca de alguém!

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Jazem minhas indústrias de vento...

Foram-se as traças do meu armário,

Sou cousa inútil nesse caos hilário,

Nem mais segredos neste in-vento!

O vento dali, aqui não mais venta...

Quando venta nunca chega à procela,

Pouco se sabe do homo sem cancela,

Ou dalgum’ave com fogo nas ventas.

In loco lemos pensamentos e agonias

Outro tanto de palavras. Ó Numes...!

Quantos olhos míopes nessa alquimia?

In-conscientes vemos todos os santos

Santos de renome, outros sem nome...

E, meu nome jamais na lista de Santo!

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Tá de brincadeira Fhera! Do lambuzando para o calemburgando tens ideia que diabos vai dá? Rsrsrs! que nada Camacho, tudo é festa, e, sempre serás bem vindo, a honra é toda minha pela arte, amizade e principalmente esse interagir de spiritus. O picadeiro é todo seu meu amigo!!!

***CALEMBURGANDO***

Quando vejo a Águia em homenagem,

Bate-me uma ideia na vertigem,

Esse delírio meu, loucura de origem,

E procuro meu semelhante e imagem...

Nessa harpia vive grande ser humano,

Inteligente, ímpar DNA de gente,

Contundente, cousas que se invente,

A abalar todos os céus de Urano...

Mas quem vos fala é fã, um suspeito,

Defunto a rir, leitor de mórbido leito,

A ler fortes criativíssimas bizarrices...

... Leio meio de meneio sem receio

Reversos dos anversos dos teus versos

Mergulhando nos desertos submersos

Que vosmecê lança lá do escanteio...

É. Lá doutro canto dum Recanto aberto

A ti dedico, Fera! Braço amigo Gilberto! -----> Forte abraço, amiga Águia Nordestina!!! Seu Zé!!! Rsrsrs...

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Ah, Mardielli é com imenso prazer que recebo vossa "bagunça" Rsrs! O palco é todo seu poetisa do lirismo!!!

Aqui! Dois loucos e sem maldades...

Com semelhanças bem apetitosas,

Desfrutam da poética com igualdade,

São duas fheras numa ode majestosa!

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Ah, nobre mestre Jacó Filho! Outro soneto desse quilate vai quebrar o bico dessa pobre velha águia, faça isso não meu véio. Rsrs! Tudo é prosa meu amigo, pois sabemos da dureza da concretude da realidade, é exatamente neste interagir poético-humano, quiçá possamos esquecer da tal finitude que a cada ano bate no nosso portão. Sempre minha gratidão por vossa espetacular interação... pax de spiritus... sempre!!!

# ________________ OLHOS DE ÁGUIA _______________________ #

Dos anjos da emanação primeira,

Dez safiras preservaram de Deus,

O DNA divino, ao moldar os seus,

Mas pro ser humano é só besteira...

Sete céus abaixo quem o percebe,

E traduz em versos de sua escrita,

Tem sua escrivaninha mais bonita,

Com tanta inspiração que concebe...

Este olhar de águia o faz diferente,

Trazendo do cosmos toda sintonia,

E o leitor atento, ver na sua poesia...

Um ar de arcanjo, quase eloquente,

Transfere pra gente imensa alegria,

No amor latente, que do céu irradia...

___________ Parabéns! E que Deus nos abençoe e nos ilumine... Sempre... ________________________________________________ #

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Poetisa sem saber poetizar...

inda assim vai poetizando...

no uni-versus Erivansando...

com os zóis nesse zumbizar!!!

Me engane que eu gosto... viu figuraça!? Jamet palhaça!!! Rsrsrs! O picadeiro é todo seu Erivan... paraibana sim sinhô!!! Estamos na mesma nau da agonia seja noite, seja dia. Quando menos esperamos o caos vira calmaria. Valeu demais, espetacular interação nobre poetisa!

Eu não sei poetizar

para os fheras acompanhar

se nesse penhasco eu subir

com certeza vou cair

e minhas asinhas quebrar

Sou ave de fogo nas ventas

in consciente enfrentando as tormentas

nessa infernal agonia

vivo noites e dias.

AGORA MESMO SEM VOSSA PERMISSÃO ME ATREVO FAZER MINHA VERSÃO, RESPEITOSAMENTE, DIGA-SE DE PASTAGEM!!!

Nada sei desse tal poetizar...

Se, nesse penhasco eu subir

Com amarga certeza vou cair

Minhas asas deveras quebrar!

Sou ave com fogo nas ventas...

Nesse paço infernal da agonia

Vivo à deriva de noite e de dia

In-consciente pelas tormentas!

É desse jeito! Quando se pensa

Que nada no verso está penso...

Todavia, falta um "S" nas venta.

Ora mestre!? Entre os abilolados

Tão in-cônscio e sem consenso...

Sempre no barro-duro atolado!

PRA NUNCA MAIS FALTAR UM "S" NAS VENTA DE NINGUÉM... kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk!!!

Gilberto Oliveira
Enviado por Gilberto Oliveira em 15/02/2017
Reeditado em 21/02/2017
Código do texto: T5912912
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